Situação do estudo
Recrutando
Abrangência do estudo
7 estados brasileiros
ID do estudo
NCT04224740
Embora ainda não haja dados sobre os resultados no tratamento do câncer de pênis avançado/metastático, a imunoterapia se tornou o tratamento padrão para diversos tipos de cânceres, mostrando alta eficácia e bom perfil de segurança.
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Para avaliar a eficácia da combinação da imunoterapia e quimioterapia como uma nova opção terapêutica para esta doença, o LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group) está recrutando 33 pacientes diagnosticados com câncer de pênis avançado/metastático para participarem do estudo clínico HERCULES.
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O Estudo HERCULES está investigando a eficácia da combinação de imunoterapia com quimioterapia como uma nova opção o tratamento do câncer de pênis em pacientes com a doença avançada.
PACIENTES
TRATAMENTO
SEGUIMENTO
Se você foi diagnosticado com câncer de pênis em estágio avançado/metastático, converse com seu médico e avalie a possibilidade de participar do estudo HERCULES.
Este estudo está sendo coordenado pelo Dr. Fernando Cotait Maluf, chefe da Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e investigador do LACOG.
Luís Eduardo
W. de Carvalho
Investigador Principal
Clínica Oncológica do Brasil
João Paulo
Holanda Soares
Investigador Principal
Instituto do Câncer do Ceará
Karine Trindade
Investigadora Principal
Oncocentro Ceará
Patrícia Medeiros Beato
Investigadora Principal
Hospital Amaral Carvalho
Murilo de Almeida Luz
Investigador Principal
Oncologica Hospital Erasto Gaertner
Daniel D’Almeida Preto
Investigador Principal
Hospital de Câncer de Barretos
Victor Marcondes Lopes dos Santos
Investigador Principal
INCA – Instituto Nacional de Câncer
Fernando Sabino
Investigador Principal
Hospital Universitário de Brasília
Diogo Bastos
Investigador Principal
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens.
No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem a população masculina, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste.¹
Quando comparado com outros países, o câncer de pênis possui maior incidência em países em desenvolvimento, como o Brasil.
A falta de conhecimento sobre prevenção acaba colocando a saúde dos homens em risco, e infelizmente dificultando o diagnóstico e tratamento do câncer de pênis.
– Alterações na pele: um dos primeiros sinais da doença que geralmente podem ser observadas na glande (cabeça) do pênis ou no prepúcio (pele que envolve a glande), podendo também podem surgir em todo o órgão. Essas alterações incluem:
– Inchaço: ocorrendo na extremidade do pênis, principalmente quando o prepúcio é retraído;
– Nódulo (caroço) na região da virilha: em alguns casos é possível sentir os nódulos ao apalpá-los na região da virilha.
Medidas que auxiliam no controle do câncer de pênis envolvem a prevenção da contaminação pelo HPV (seja através da vacinação ou através do uso de preservativo), cuidado com higiene íntima e cirurgia de fimose.
Quando o câncer de pênis é diagnosticado em estágio inicial, as chances de cura são elevadas. Porém, metade dos pacientes chega a demorar mais de um ano para procurar ajuda médica após os primeiros sinais aparecerem.
Caso note alguma alteração ou lesão no pênis, procure um especialista. O tratamento depende do tamanho do tumor e da extensão do comprometimento dos linfonodos inguinais (gânglios palpáveis nas virilhas).
Infelizmente, o tratamento sistêmico com quimioterapia não apresentou mudanças nas últimas décadas e a taxa de resposta a esse tratamento é abaixo do esperado.
Por isso, com o objetivo de buscar um tratamento mais eficaz para pacientes com câncer de pênis em que a doença está no nível avançado, um grupo de investigadores brasileiros da LACOG está realizando o estudo clínico HERCULES.
Caso seja paciente com câncer de pênis, preencha o formulário abaixo para receber mais informações sobre o estudo.
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